sexta-feira, 14 de setembro de 2012

FALAR E AGIR

Puxa!!!


Que me desculpe a humanidade... mas, muitas vezes, o mundo me parece assim (ou está do jeito como está), porque temos a cabeça muito ruim: Pensamos ou falamos de mais e agimos (fazemos) de menos. Significa isto que a nossa verborragia é boa, mas as atitudes e ações correspondentes... deixam a desejar.
O caso é que não adianta apenas saber (ter ou deter a informação intelectual), é necessário trazer não só os conceitos, mas nos esforçarmos para transpor tudo aquilo que sabemos ou estamos aprendendo, para as ações, para o campo prático, ou, numa linguagem poética: trazer da cabeça para as mãos, isto é, temos ou devemos fazer o esforço de aplicação daquilo que foi aprendido. Caso contrário, sofrendo a inaplicabilidade, o conteúdo seja intelectual, moral e etc., enfim, nossa aprendizagem, os conceitos ouvidos, as ideias coletadas (vistas, lidas, recolhidas, captadas... e etc.) caducarão. Ou seja, fenecerão tais como gramináceas tostadas sob o sol escaldante.
Como tudo o mais que não é exercitado, que não é movimentado etc., morre, entra em paralisia ou apodrece. Ocorre com o conteúdo intelectual aferido, mas não posto em prática, o mesmo, ou, tal como descrito nos Evangelhos com as sementes do semeador, acerca daquelas que caíram sobre pedregulhos: Por não terem encontrado terra profunda, saindo o sol, foram queimadas e morreram, não dando frutos! (Mt. 13.)
Sobre isto, estas duas asas - Sabedoria e Amor - diz-nos a Espiritualidade Amiga: Além de necessárias, são os únicos caminhos que podem levar os homens (o ser) a Deus.
Reflitamos! Se são "asas", significa que deverão estar e agir em equilíbrio. Ora, assim é necessário, porque, uma vez estando uma ou outra asa mais preponderante, ou maior, ou mais resistente, do que a outra, isto fará ou não permitirá que o pássaro, o avião, ou seja lá o que for, não voe. Nesta situação, o voo será impossível ou será um voo de bêbado!
E este fator também nos remete a outra conclusão muito interessante! Qual seja, esta definição (conceituação, concepção, ideia... como queiram) nos abre ou nos propicia uma inferência (ilação, dedução) bem precisa: Se são "asas" (poderíamos também dizer: instrumentos?), elas são complementares. Ou, em outras palavras, uma nos leva, incrementa, ajuda, reforça, apoia, fornece piso à outra e vice e versa!
Falando francamente, o exercício do Amor nos propicia mais Sabedoria. E exercitando a Sabedoria (pondo-a em ação), alcançaremos mais amor. E assim vamos! (Vice e versa!)
Podemos verificar estas mesmas definições e deduções na linguagem de Emmanuel, as quais encontramos em seu livro Pensamento e Vida, cáp. IV - Instrução:

"Através do amor valorizamo-nos para a vida.
Através da sabedoria somos pela vida valorizados.
Daí o imperativo de marcharem juntas a inteligência e a bondade.
Bondade que ignora é assim como o poço amigo em plena sombra, a dessedentar o viajor sem ensinar-lhe o caminho.
Inteligência que não ama pode ser comparada a valioso poste de aviso, que traça ao peregrino informes de rumo certo, deixando-o sucumbir ao tormento da sede.
Todos temos necessidades de instrução e de amor.
Estudar e servir são rotas inevitáveis na obra de elevação."

Após isto, creio não ser necessário fazer outros acréscimos.
É isso aí!!!

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