domingo, 5 de maio de 2019

A FELICIDADE É UTOPIA?...

 (Imagem Ilustrativa Internet)
Responderemos utilizando-nos da seguinte pergunta: É possível a humanidade vir a ser feliz? - Sim, desde que o bem venha a ser o resultante de todas as nossas ações e atitudes.

Sendo assim, o reinado do bem poderá ser algum dia implantado na Terra?

Sim, o bem reinará na Terra quando os bons predominarem sobre os maus; então eles farão reinar o amor e a justiça, que são a fonte do bem e da felicidade. Pelo progresso moral e praticando as leis de Deus o homem atrairá para a Terra Espíritos bons e afastará dela os maus; entretanto, os maus só a deixarão quando os homens e mulheres tiverem expulsos de si o orgulho e o egoísmo.

No entanto, à parte da Terra ser um hospital e uma prisão é também uma escola, e, como tal, existem períodos definidos de aprendizagem, testes e provas. A realidade desta contextualização tem sido expressa em várias culturas, lugares e tempos, por intermédio de contos, alegorias, ensinamentos, profecias, vidências e etc.

Deste modo, a proximidade do fim de um destes grandes ciclos de aferições tem-se aproximado celeremente, tempo este que, igualmente, tem sido predito e anunciado em várias épocas e em muitas culturas. Esta realidade pode ser constatada na observação do crescente aumento dos amantes do progresso e do bem no seio da humanidade, os quais alimentam o anseio de ver e viver em uma sociedade mais justa, equilibrada e igualitária.

Os esforços destes homens e mulheres serão coadjuvados e alavancados pela encarnação de Espíritos melhores que, para cá se dirigindo e renascendo em variados ambientes terrestres, formarão uma nova ordem sobre a Terra. Estes corações já se encontram entre nós e muitos deles tem renascido, preparando o ambiente para os acontecimentos mais decisivos da transição.

Por consequência, os Espíritos maus e aqueles que tentam deter a marcha do progresso e o avanço do bem serão afastados da Terra. Eles serão deslocados para outros mundos, menos avançados, onde, desempenhando missões punitivas, estarão concorrendo para o seu próprio adiantamento e o de seus irmãos mais atrasados do que eles mesmos.

Infelizes são os que fecham os olhos à luz, pois estão preparando para si mesmos longos séculos de trevas e de decepções. Infelizes os que colocam todas as suas alegrias nos bens deste mundo, pois terão de sofrer as mais duras privações para aprenderem que os gozos buscados com sofreguidão não representa os objetivos da vida. Infelizes sobretudo os egoístas, por não conseguirem compreender que felicidade alguma pode ser alcançada enquanto existir misérias ao nosso redor, sendo que, para apreenderem esta preciosa lição, terão de sorver da taça de amargura até o fim. Infelizes os que adiam a própria mudança, pois, estão negligenciando a possibilidade de podermos ser atropelados pelos acontecimentos, não sabendo aonde iremos encontrar conosco mesmos no amanhã.

Ref. O Livro dos Espíritos, questão 1019.