quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

AS COBRAS E O SER HUMANO


"Cobra" é uma denominação genérica, utilizada frequentemente na língua portuguesa como sinônimo para serpente. A maior parte das cobras põe ovos e a maior parte destas os abandona pouco depois da oviposição. No entanto, recentemente, foi confirmado que várias espécies de cobras desenvolvem os seus descendentes completamente dentro de si, nutrindo-os através de uma placenta e um saco amniótico. 

Humano (conhecido taxonomicamente como Homo sapiens, do latim "homem sábio", e também chamado de pessoa, gente ou homem) é a única espécie animal de primata bípede do gênero Homo ainda viva. Os membros dessa espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. E outros processos de pensamento de alto nível, como a autoconsciência, a racionalidade e a sapiência, são considerados características que definem uma "pessoa".

Por ser o ápice da criação, a nível de Terra, podemos fazer algumas "correlações" entre a espécie humana com os diversos seres dos demais reinos que compõem a estratificação ontogônica do planeta Terra ou Tiamath, conforme é designada por alguns dos Filhos das Estrelas. Mas, isto é outra história.

Logo, sob este aspecto, existem as "pessoas cobras". São "pessoas" venenosas que inoculam os desavisados e distraídos com os vírus da antipatia, do antagonismo, da desconfiança, da descrença, da desilusão e de tantos outros males que perturbam e molestam os seres humanos. Para cada vírus, gestado e alimentado pelo ser, um veneno diferente, sendo referido veneno o meio (o liquido amniótico) em que estes assentam sua existência e sobrevivência.

Porém, para que um deles, ou vários desta diversidade viral, atuem no cosmos de alguém, referida pessoa deverá estar com o seu sistema imunológico em baixa ou aberto. Sim, por exemplo, são pessoas que aceitam tudo o que lhes é dito sem passarem o que recebem pelo crivo da razão, do bom senso, da lógica, da caridade cristã e etc. Diante disto, desavisados e desatentos, apesar de se dizerem Cristãs, não põem em prática os ensinamentos de Jesus, tal como o "orai e vigiai, para não cairdes em tentação", conseguintemente, dão vastos pastos ao Mal.

Mal, sim, pois tais atitudes não se coadunam com as linhas do Bem. Se ouvimos uma maledicência sobre alguém, sejam as informações verdadeiras ou não, cabe a mim, como receptor de triste "mensagem", ser o ponto final da mesma. Abrindo mão de continuar "irradiando-a" (transmissão contagiosa de polaridade negativa) aos outros, estarei trabalhando com Jesus para um Bem Maior. Exceto, se aquilo que o outro faz, esteja trazendo prejuízo a outrem ou à coletividade. Neste caso, devo trabalhar para a solução dos problemas, todavia, jamais para acumular (ou, como se diz, jogar) mais lenha na fogueira.

Se eu não vou contribuir para o Bem geral, então devo calar-me! Fazer silêncio! Consequentemente, sejamos nós o ponto final dos "venenos" que nos chegam através dos olhos, dos ouvidos ou dos vários outros órgãos perceptivos que temos. Até mesmo porque, na medida em que alimentamos ou cultivamos os "venenos" recebidos, também nos convertemos em "cobras" humanas, passando a determos potencial para contagiarmos outras e mais outras pessoas, ou seja, a humanidade. 

E por humanidade não nos referimos apenas à que está revestida de (ou possui) um corpo de carne, líquidos e ossos. Conforme já deixamos antever, para os mais atentos, nestas parcas linhas, o caso se reveste de maior gravidade do que o exposto, por vivermos imersos em um Universo multidimensional. Ou seja, existem muitas dimensões. E estas outras dimensões também são habitadas por seres pensantes e atuantes como nós mesmos, apenas se encontram revestidos de corpos com uma constituição diversa, um tanto quanto, diferenciada da nossa. Porém, isto não significa ou é impedimento para que não interatuemos com eles ou junto deles. A nossa falta de percepção ou de consciência dos fatos, deve-se a que a maioria destas interações ficam "desapercebidas", ocorrendo no campo da inconsciência ou subconsciência, para a grande maioria de nós outros.

Mas, seja como for, na medida que vamos nos alinhando a certas condutas e comportamentos, vamos atraindo seres correspondentes (correlatos) que passam a se consorciarem conosco, por se encontrarem na mesma faixa de sintonia e vida. E, com isto, vamos complicando nosso ecossistema. Sim, somos um "ecossistema" formado de diversos microcosmos, tais como: O organismo físico, o emocional, o mental, o consciencial, o espiritual e et cetera. Daí a multiplicidade de doenças e complilcações, nestes diversos organismos, com as quais a ciência, a medicina e as religiões se veem a braços.

Por conseguinte, observando as variedades de espécies de cobras existentes no mundo físico, na Natureza, podemos ver a correlação com diversos tipos de pessoas e seus comportamentos infelizes. E como o Universo é regido pela Lei de Causa e Efeito, todo produto, subproduto ou resultado infeliz decorrente destes fatores, nos vinculam ao Mal, inapelavelmente. E, neste contexto, não adianta as argumentações e justificativas sofísticas que buscamos promulgar em nosso favor ou não necessariamente!

Até mesmo porque, seria de se perguntar, nós temos "consciência" suficiente para sabermos definir e distinguir se o prazer e etc. que estamos obtendo (colhendo) com tal ou qual ato, atitude, comportamento, sentimento, pensamento e etc. está nos vinculando ou não ao Mal? Se nos comprazemos "naquilo", a nossa tendência inconfessável é de defender a "infelicidade", promovida e sustentada por nós, como felicidade! Em um processo de autoengano e autoilusão!

Por isto...

Estejamos atentos, até mesmo porque as "cobras humanas", além de se perfilarem à outras "cobras", que existem além da dimensão física (em referência a esta, na qual vivemos por hora), estão com os dias contados sobre a Terra (em quaisquer uma de suas dimensões). Pois, todas elas serão degredadas (exiladas) para outros mundos primitivos que existem na vastidão imensa da Casa do Pai, na conformidade e sintonia daquilo que se é ou do que nos fizemos ser, ou nos tornamos!

E nunca podemos esquecer: Podemos enganar a nós mesmos, podemos enganar aos outros, porém, jamais, conseguiremos enganar a Justiça Divina e a seus representantes!


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

SENSIBILIDADE PSÍQUICA


Fato inegável é que todos os seres humanos são dotados de uma mente. E, também, fato é que não se conhece com exatidão as potencialidades mentais dos seres humanos.


Somos seres sencientes. Por conseguinte, a questão é saber qual o grau de nossa lucidez mental. E, neste aspecto, podemos dizer: Depende de cada um e de sua caminhada ao longo das diversas Vidas. 

Resumindo: Não há como negar que todos nós somos seres perceptivos. Deste modo, todos nós, percebemos e, consequentemente, reagimos, mais ou menos, às ondas mentais uns dos outros e de seres que estão além da dimensão física (percebida por nós, através de nossos cinco sentidos). Em outras palavras, podemos ser mais ou menos conscientes das ondas mentais. E esta diferenciação perceptiva e reativa deriva de muitos fatores. Porém, um destes fatores que leva as pessoas a não terem consciência, com certeza, é o Estado Consciencial de Sono no qual a maioria dos seres humanos vivem mergulhados nele. Mas, busquemos exemplificar a situação no plano prático! 

Quando alguém fala de nós (não importa se bem ou mau), a percepção deste fato irá depender do Estado Consciencial em que o ser vive. Outro fator importante que não podemos perder de vista, nosso estado consciencial varia ao longo de um período de tempo. Mas, retomando a exemplificação: Digamos que o sujeito A fale de B para a pessoa C. Diante disto, a percepção da persona B dos fatos ocorridos, ou seja, sobre a conversa entre A e C sobre ele, irá depender de seu nível perceptivo. Ele poderá ter nenhuma consciência (percepção) do acontecido, poderá ter alguma consciência ou poderá ter total consciência.

Além disto, entre estes três níveis, ou estados, ou possibilidades e etc., conforme queiram definir, existem milhares de condições ou possibilidades intermediárias, variando tanto quanto existem diferenciação entre os indivíduos.

Muito bem, o fato de uma determinada pessoa não ter nenhuma consciência da ocorrência, não significa que ela não sentiu, ou não percebeu, o acontecimento em algum grau ou nível qualquer. Ou seja, sempre sentimos e vamos sentir! Explicando em outras palavras: Sempre percebemos! O problema é: Qual o nosso grau de lucidez, ou de desenvolvimento sensitivo ou de nossa sensibilidade psíquica para termos consciência ou não dos eventos ocorridos (ou que esteja acontecendo no momento)?

Na perspectiva contextual ora em pauta, acontece que estas percepções caíram a nível de inconsciente e com isto, ou por causa disto, passaram desapercebidos consciencialmente para a pessoa. Em outros termos: Não tomamos consciência da ocorrência. Entretanto, nem por isto, isto significa ou quer dizer que não tenhamos recebido as ondas mentais e daí termos deixado de reagir aos fatos, mesmo que inconscientemente. Sim, não percebemos a nível consciente, porém reagimos inconscientemente. E mais: Reagimos de diversos modos, a depender de cada um. Por exemplo, uns podem ficar irritados, sem motivos aparentes. Outros, ficam inquietos. Aqueloutros, sentem uma sensação estranha, um incomodo qualquer. Outros tantos, tem reações orgânicas, tais como: Orelha queimando, um incomodo na região da barriga, um calafrio pela espinha dorsal, um arrepio... E vai por aí afora...

As reações podem perpassar pelos níveis emocionais, psicológicos e orgânicos. Significa que podem ocorrer: Apenas a nível emocional, ou apenas no orgânico. Ou, em dois deles. Ou, ainda, nos três níveis ao mesmo tempo. Tudo isto dependerá das capacidades e do desenvolvimento psíquico de cada indivíduo. Por conseguinte, variando infinitamente!

Na segunda situação, significa que outras pessoas podem ter mais ou menos consciência dos fatos. Existem aquelas que se encontram à mercê destas circunstâncias, vivendo uma vida de sofrimentos, dificuldades e etc. Também existem aqueles que conseguem criar uma barreira, em maior ou menor grau, a depender de seu potencial, da capacidade alcançada pelo indivíduo, do amparo ou ajuda espiritual que recebem e etc..

Porém, o assunto é amplo e complexo e demandaria um livro se fôssemos abordar todas as possibilidades, nuances, situações e etc. Aqui, visamos apenas traçar algumas linhas gerais, somente para lançar algum esclarecimento ou trazer alguma luz em torno de um tema tão complexo, empolgante e muitíssimo interessante. Pelo menos, nós assim o consideramos!