sábado, 16 de fevereiro de 2019

ANALISANDO O TEXTO "BONECA RUSSA"...


Chegou até nós o texto de Fabrício Carpinejar o qual nos propomos analisar neste momento. De início, gostaríamos de afirmar não termos nada contra o autor – que sequer conhecemos –, apenas nos propomos analisar as ideias que foram exaradas.

Não assistimos ao seriado Boneca Russa, classificado como comédia dramática, que, em linhas simples, nos pareceu tratar-se de viagem no tempo ou coisa parecida. Gostamos do tema e nos pareceu ser uma boa indicação que pretendemos assistir posteriormente.

Muito bem, o autor diz:

"Se você pudesse voltar ao passado para consertar os erros, produziria novos erros sem saber."

Afirmativa forte que não se reveste de uma verdade absoluta: Pois, pode ser que sim, bem como pode ser que não. Na verdade, depende, antes de tudo, de consciência! Do quanto sejamos conscientes ou não. Além disto, erros se fundam no não saber.

De qualquer modo, se pudéssemos voltar ao nosso passado, não significa restritamente que não saberíamos ou que o nosso não saber – que é sempre momentâneo – seria absoluto. Ou seja, como estamos sempre aprendendo, poderíamos fazer, na nova oportunidade, sabendo. Na verdade, as possibilidades são infinitas. Este o problema!

Aliás, estou para lhes dizer que na realidade teremos de fazer uma visita ao passado para solucionarmos as nossas questões do presente e do futuro. Consequentemente, não podemos alterar o presente ou o futuro se não revisitarmos o passado.


“Ajeitar o que deu errado corresponderia a mudar a sua própria linha cronológica e desencadear outros desdobramentos que fugiriam de seu controle e poderiam ser bem piores.”

Existe CERTA verdade na afirmação dita. Todas as teorias de viagem no tempo consideram que qualquer alteração do passado se refletiria no presente e no futuro. Porém, a direção destas mudanças é a grande questão: Se podem ser alteradas para pior, por que não poderiam ser igualmente alteradas para melhor?


“Pelos remendos feitos, talvez você estivesse hoje num relacionamento sem amor, já que não iria se separar mais, ou num emprego vazio, já que não seria mais demitido.”

Simples especulações que não refletem necessariamente uma verdade, mas foi utilizada como simples reforço de argumento, porém um reforço “forçado”... Para sermos gentis!

No caso presente estamos trabalhando com suposições, possibilidades. E estas podem ser positivas tanto quanto negativas. Não existem garantias ou provas de que as possibilidades deverão ser deterministicamente negativas.


“Mexer no passado é anular os sucessos que vieram do amadurecimento.”

Não necessariamente, porque, estamos sempre em aprendizagem e amadurecimento; mesmo que estes ocorram lentamente e em grandes lapsos de tempo. Inclusive não aprender redundará em aprendizagem ao longo do tempo. Por conseguinte, todos nós progredimos inexoravelmente. Apenas não veem assim os que pensam existir apenas uma única existência e desconsideram a existência das Dimensões Espirituais. Porém, se assim fosse, se existisse apenas uma única existência, isto geraria grandes problemas. Por exemplo, como acertaríamos os erros que cometemos? Os pecados que geramos? Os desequilíbrios que causamos? Dentre tantas outras questões?!


“A dor nos impulsiona a ser mais, a frustração desenvolve habilidades de convívio e de aproximação.”

É verdade, a dor nos impulsiona à melhoria e ao progresso. Claro, aprendemos com tudo. Tudo nos resulta em material didático, mesmo os acontecimentos ruins, negativos e etc. Tudo concorre para a nossa evolução, inclusive o Mal.

Por outro lado, não significa que as frustrações gerarão necessariamente os resultados propostos. Pode, e, aliás, acreditamos que na maioria das vezes, gerarão resultados contrários.


“Talvez eu não tivesse meus filhos, talvez eu não estivesse ao lado da mulher que amo tanto, talvez não tivesse a minha vida que admiro.”

Pode ser! Realmente, são possibilidades. O TALVEZ, na frase, foi bem expresso! Mas, o fato de não estarmos com quem amamos (ou pensamos amar) hoje, significaria que não encontraríamos novos amores, ou não aprenderíamos amar outras pessoas?

A Vida é maior e mais misteriosa do que supomos e, na verdade, existem mais perguntas sem respostas do que o contrário... Assim, nos encontramos diante de um grande desconhecido!


“Apagando as tristezas apagaria também o meu gradual merecimento das alegrias.”

Isto não é verdade, na realidade é um pensamento distorcido. Não significa que poderemos ser felizes apenas se formos infelizes antes. Esta é uma distorção! A alegria, a felicidade não tem de ser apenas resultante de tragédias ou de tristezas e etc.

A alegria é uma construção que realizamos ao longo do tempo, ela vem da harmonia, do equilíbrio. E a tristeza advém do desequilíbrio, do erro, da ignorância e etc.


“Alterar o nosso tempo é perder a ingenuidade das decisões.”

Pode ser que sim, bem como pode ser que não. Na verdade, decisões ingênuas podem ser mais destrutivas do que construtivas.


“É também não ter aprendido com as falhas.”

Como dissemos anteriormente, estamos sempre aprendendo, inclusive com a nossa falta de aprendizagem. Quanto ao mais, apenas repetimos: Pode ser que sim, pode ser que não.


“É também não superar o remorso.”

Pode ser que sim, pode ser que não. Porém, não significa que se alterássemos o passado NUNCA superaríamos o remorso. Aliás, em nosso INCONSCIENTE podem ter muitos remorsos aguardando redenção, que Deus em sua infinita misericórdia nos dá tempo para nos prepararmos para enfrenta-los em um futuro próximo ou longínquo.


“É também não se perdoar. É também não ser incrivelmente humano e improvisar.”

Nada disto é certo. Não passam de especulações. Na realidade, quantas coisas existem em nós no hoje sob as quais não nos perdoamos? Além disto, o nosso conceito de humano está muito equivocado: Ser humano é ser equilibrado, consciente, maduro, superior e etc. Não somos humanos ainda, mas, sim, estamos a caminho (na construção) de nossa humanização. Porém, este é um assunto para outra hora.




sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

SINAL DE CAIM...

No Éden, após ter matado seu irmão Abel, Caim se torna réu confesso diante de Deus, em consequência: “E pôs o SENHOR um sinal em Caim, para que não o ferisse qualquer que o achasse.” (Gn 4:15.)


Quando adormecemos para onde vai a nossa consciência? 

Ela se desloca do Corpo Fisiológico para o Corpo Espiritual; um corpo de energia que todos possuímos. Somos seres multidimensionais! Existimos em, pelo menos, duas dimensões distintas ao mesmo tempo.

Quando abrimos os olhos de carne, a nossa consciência se desloca desse corpo energético para o físico ocorrendo à justaposição dos dois corpos. No entanto, isto não seria propriamente um inconveniente. O problema reside em nosso baixo padrão MENTAL, que nos leva a não conseguirmos ter consciência dessas duas realidades ao mesmo tempo. Esta “trave”, que não nos permite ter consciência desta dimensão além da material, quando estamos no estado de vigília, funciona como mecanismo de proteção para a nossa mente ainda imatura, senão poderíamos enlouquecer. A nossa mente ainda não “consegue” VIVENCIAR duas realidades ao mesmo tempo. Assim, o lado negativo desta “trave” é exatamente este de nos impedir de tomarmos consciência desta dimensão que muitas linhas de pensamento chamaram de Mundo Espiritual.

Algumas poucas pessoas conseguem ter lembranças da estadia nessa dimensão diferente, energética. Algumas raras conseguem ter alguma consciência em variados níveis ou graus. A maioria guarda apenas resquícios de lembranças na forma dos sonhos oníricos. Ao menos estes fatos é uma demonstração de que todos podem desenvolver esta capacidade. E cremos que ao longo do tempo, toda a humanidade desenvolverá estas percepções, na medida em que nossa mente vá se desenvolvendo. Isto se antes a Ciência não se deparar com algum tipo de tecnologia que venha nos permitir alcançarmos (contatar) esta outra dimensão.

Bom, em face de vivenciarmos essas duas realidades de modos distintos e independentes, uma, durante a vigília e a outra durante o sono do corpo físico, não conseguimos trazer para a memória cerebral as vivencias na realidade Extra Física em razão de nossas limitações mentais e cerebrais. Lembrem-se de que, afinal, são dois corpos totalmente distintos e parcialmente independentes. Mas, o fato é que esta situação é geratriz de descrenças, além de nos levar à falta de fé e de toda uma ordem de confusão: Religiosas, nos sonhos, imaginações, fantasias etc, enfim, toda uma gama enorme de consequências funestas que nos levam ao modo de vida tão conturbada e desequilibrada quanto a que podemos observar. Certamente, se tivéssemos consciência da realidade Extra Física tanto quanto temos da física, a vida humana mudaria radicalmente, em todos os seus aspectos e dimensões.

Muito bem! As nossas atitudes desequilibradas, os nossos comportamentos insensatos, as emoções negativas, os pensamentos perturbados e etc geram marcas (cicatrizes) nesse Corpo Espiritual/Energético. Após a morte de nosso Corpo de Carne, esse Corpo Espiritual se apresentará, conforme o equilíbrio ou desequilíbrios que movimentamos durante a vida física. Os desequilíbrios nos levam a apresentar como verdadeiras “aberrações” (desfigurados), na nova dimensão... Walking the Dead não chega nem perto, O Senhor dos Anéis se aproxima mais da realidade. Mas, isto não é tudo, ainda não. Quando renascemos (é, isto é fato à revelia do que pensamos ou do que aceitamos), trazemos essas marcas de horror na forma de doenças e/ou desequilíbrios variados sejam no cosmo fisiológico, bem como no emocional ou mental. Entre a doença, o desequilíbrio e a sua gênese, o passo é pequeno! Aí, aí Sinal de Caim que nos revela, retirando-nos as máscaras, para os que sabem ver!!! 




quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

VEGANISMO, VEGETARIANISMO, CARNÍVORO OU ONÍVORO?...

As pessoas devem entender uma coisa: Em planetas ou, em termos mais simples, no estágio evolutivo em que nos encontramos (seres humanos e demais criaturas), vamos sempre depender de outro ser vivo para existir; ou seja, para viver e mesmo para sobrevivermos!

Negar isto é negar a cadeia alimentar existente em a Natureza. E outro ponto não menos exato: Se esta cadeia alimentar vier a derruir, a existência, tal como hoje a conhecemos, deixará de existir. E será o fim da vida na Terra.

Agora, isto não significa que devamos tratar os animais, as plantas, enfim, o meio-ambiente, com tudo o que ele representa e comporta, com desrespeito, falta de carinho, de atenção e amor. Principalmente, aqueles animais e plantas que utilizamos para consumo, isto é, para a nossa sobrevivência.

Posto isto...

Cada um deveria saber de si. Infelizmente, isto não é realidade em nosso mundo - ainda!; porque, a maioria das pessoas não sabe PENSAR por si mesmas. Elas estão sempre seguindo "cabeças" alheias. E, para ficar claro, quando digo "cabeças", me refiro a ideias, pensamentos, modo de ver, sistemas de valores, comportamentos, ensinamentos e muitos etc's a mais.

Diante disto, não trago proposta de vida para ninguém. Cada um tem pleno direito de escolher aquilo que considere o melhor para si. Entretanto, a pessoa deveria ser capaz de medir as consequências de suas escolhas e estar disposta a pagar o respectivo preço que acompanha toda e qualquer escolha em nossas vidas.

Os seres humanos são ONÍVOROS. Portanto, qualquer saída desta linha redunda em complicações. E Isto deveria e tem de ficar bastante claro. É fato fundamentado cientificamente. O resto é tão somente uma questão filosófica, religiosa ou cultural.

E como questão fora do âmbito científico, esta discussão já é tão velha quanto o mundo, ou seja, quero dizer, quase tão velha quanto à existência da humanidade. E não o é absolutamente, porque, nos primeiros movimentos humanos, estes se pautavam pela dieta onívora. Nem mesmo os beija-flores vivem apenas de néctar, senão, morreriam.

Mas, nas problemáticas humanas, a questão alimentar é de somenos importância. O importante mesmo é nossa conduta moral. Ou seja, os valores e padrão moral que venhamos a implementar em nossas vidas. Tanto é verdadeiro que se dieta vegetariana fosse respaldo de elevação moral, Hitler não seria vegetariano e, sim, quem sabe, renomado carnívoro.

Deixar de matar um animal por este ser um ser vivo é contrassenso total. As plantas também são seres vivos e elas sofrem e choram. Talvez, até mais do que os animais. Pois, em termos de criação, na Terra, os seres mais sencientes existentes são - especificamente - as plantas.

Existem formas e modos de tratar seja a Natureza, as plantas, os animais e pessoas: Tudo e todos devem e deveriam ser tratados com respeito, carinho e amor.

Vamos pensar!



segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

SITUAÇÕES DIFÍCEIS...

P. Uma vez que, perante as Leis Divinas, temos necessidade ou merecemos passar por situações difíceis, significa que não podemos ou não devemos fazer nada para mudar o curso das coisas?

R.: Não, não foi isto o que dissemos. Deus não nos impede de sempre buscarmos melhorarias, desde que não prejudiquemos a ninguém no processo. Devemos sempre fazer o melhor a favor de nós mesmos quanto no de outrem. Porém, se insistirem numa determinada direção e virem todas as portas se fechar, o melhor a fazer é reavaliar, rever e aceitar a situação com calma e serenamente. Sempre deveis buscar as orientações da própria Consciência, com sinceridade e honestamente, e dificilmente vos equivocareis.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

DO PRINCÍPIO DAS COISAS...

1. Deus teve um início?
- Não, senão não seria Deus. Ele existe de todo o sempre!

2. Se Deus existe de todo o sempre, e quanto aos seres?
- Estes não, todos tiveram um início  qualquer. Tudo que foi criado teve um início. A Criação teve um início,  no entanto, não podemos considerar que Deus tenha ficado ou permanecido  ocioso por um milésimo de segundo sequer. Portanto, Deus cria desde o  início.

3. E o Universo, teve um início?
- Sim, todos os Universos tiveram um  início; se não fosse assim, eles existiriam desde todo sempre e,  consequentemente, seriam igual a Deus e não pode ser, porque, o único  que existe desde todo o sempre é apenas este Ser ou Algo que chamamos ou  designamos de Deus.

4. O Big Bang é o início do Universo?
- Do Universo físico, sim! Mas,  existem inúmeros outros Universos. E uns dão impulso ou origem uns aos  outros. Existem universos anteriores ao universo que conhecemos e que  pode ser denominado de Universo Físico ou Material.

5. Estes Universos podem ser conhecidos?
- Alguns, com o tempo serão conhecidos da ou pela Humanidade. Sem desconsiderarmos que a Morte é tão somente um portal através do qual retornaremos ao Universo que deixamos temporariamente pelas portas do nascimento. Entretanto, outros  universos existem que estão muito além das potencialidades e capacidades perceptíveis de que somos dotados agora, tanto os que estão mergulhados  na matéria densa, tidos como encarnados, ou para aqueles que estão fora  desta matéria, os quais são designados de Espíritos ou desencarnados.  Porém, na medida em que os seres forem consubstanciando as  potencialidades de que são dotados, estes universos passarão a ser  conhecidos; mesmo em que pese esta evolução se processe em milhões de  bilhões de anos, porém que importância tem isto, afinal, tempo não conta  aqui.

6. Como provar a existência de Deus?
- Improvável. A existência Dele, por enquanto, só pode ser corroborada pela lógica, pela razão e através do  sentimento que todos têm de ser assim ou da veracidade de tal premissa, porém, o que ocorre é que muitos negam e/ou rejeitam este sentimento em  si mesmos.

7. Este sentimento da existência de Deus é pela intuição?
- É um sentimento íntimo, que nasce  nas profundidades do Ser. Ele está além da intuição, mas pode ter componentes dela atrelada a ele, dando a este sentimento maior segurança  aos que o detectam em si mesmos.

8. Seria a fé?
- Não, pois que a fé é ou deveria ser  algo racional. Quanto à fé emocional, esta constantemente conduz as  pessoas ao fanatismo, o qual não traz certezas, mas apenas imposições. O que não coaduna com a liberdade que Deus traçou para todos os seres.

9. A Ciência irá provar a existência de Deus?
- Com o tempo virá melhor compreensão das coisas e das funcionalidades destas. Na medida em que o progresso avançar, a Ciência verificará a necessidade da existência de uma causa primária por trás de tudo que existe, tanto em seu surgimento (criação), quanto na sua sustentabilidade. Porém, nenhuma instrumentação é ou será  capaz de apreender a Deus. Chegar-se-á a conclusões matemáticas acerca da existência de Deus, porém, jamais através de qualquer instrumentação por mais avançada esta seja.

10. E quanto ao ser humano em si, este algum dia apreenderá a Deus?
- Sim, na medida em que forem se  aperfeiçoando (evoluindo) a matéria deixará de obscurecer sua mente, a sua razão, enfim, consequentemente, as suas percepções. Com isto, na  medida em que avançar no caminho de seu progresso possível e inevitável,  mais irá compreendendo e vendo a Deus.

11. Se, por enquanto, não podemos compreender Deus, poderemos ter uma ideia correta Dele?
- Sim, pela lógica, pela razão e pelo bom senso. Os princípios que os Espíritos deram e que estão expostos na Doutrina Espírita O define muito bem, dentro das limitações humanas de momento, é claro. E qualquer conceito que fuja a estes princípios é um erro ou um equivoco, ei-los:

- Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.

Deus é eterno, porque se tivesse tido um princípio qualquer, teria de existir algo antecessor ou anterior a Ele, e, no caso, este é  que seria Deus. E é assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito, à eternidade e à impossibilidade de existir mais de um Deus.

É imutável, porque se Deus estivesse sujeito a mudanças, as LEIS que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.

É imaterial, porque a sua natureza difere de tudo o que  chamamos de matéria. E, por outro lado, Ele não seria imutável, caso se confundisse com a matéria, porque estaria sujeito às transformações que a  matéria sofre.

É único, porque se existissem muitos Deuses não haveria unidade de pensamento, nem unidade de poder e etc na ordenação do Universo e das coisas.

É onipotente, porque Ele é único. Se não tivesse o poder soberano, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto Ele, e assim Ele não poderia ter criado tudo. E uma vez que não criou tudo, não poderia dar sustentabilidade ou ter o domínio de tudo.

Ele é soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela tanto nas coisas mais pequeninas como nas maiores, e essa sabedoria não permite divisão nem da justiça, nem do  amor e nem da bondade de Deus.




quarta-feira, 4 de julho de 2018

DEUS E O UNIVERSO, EXPLICANDO...

Falar de Deus não é nada fácil. E, por outro lado, poderíamos passar uma vida toda falando a respeito e não iríamos arranhar os conhecimentos a respeito deste Ser Incognoscível, conforme apontava os Gnósticos. E foi esta a melhor definição que encontramos acerca da Deidade, após aquela dada pelos Espíritos: A causa primeira de tudo quanto existe!

A concepção humana comum sobre Deus além de canhestra beira a bizarrice, uma vez que é estabelecida a partir de sua visão acerca de si mesma. Deste modo, Deus não passa de um ser humano superinflacionado, possuindo todos os defeitos e falhas encontradas em seu criador; isto mesmo, seu criador, tendo-se em vista que projetamos Deus à nossa imagem e semelhança.

No entanto, Deus não possui forma, se encontra além do Tempo e do Espaço. O mais próximo que poderíamos chegar é entende-Lo como uma Consciência, uma Mente que abarca e envolve tudo. Cada coisa que existe, cada existência é um pensamento na Mente Divina.

Se a Mente Divina fosse um oceano, tudo que existe seria o que aí poderíamos encontrar: Montanhas, ilhas, corais, peixes, aglomerados, correntes e etc... Se Deus deixasse de pensar por um bilionésimo centésimo de segundo em um átomo que fosse, este deixaria de existir no mesmo instante. Consequentemente, tudo o que existe é sustentado e mantido por Deus. Não importa se é a energia escura, a luz, as galáxias, os aglomerados de galáxias, a teia cósmica, os átomos, os sois, os planetas, o pó da Terra, a areia do mar, os seres que existem nas diversas dimensões... Inclusive cada um de nós!

Tudo que existe ou possa vir a existir, existe ou virá a ser (existir) nesta Mente Universal, sendo, portanto, um pensamento que alcançou existência própria e definida! Como é isto? Por enquanto não conseguimos entender ou compreender. E só com o tempo, com a nossa evolução é que poderemos penetrar estes arcanos. Por enquanto, é algo inconcebível para nós!

A Ciência considera que o Universo é limitado, por não terem entendido ainda que a limitação não é do Universo, mas, sim, das instrumentações que temos hoje disponíveis para efetuarem estas medições ou aferições. Na verdade, o Universo é ilimitado e infinito. E o início do Universo que a Ciência enxerga é apenas distorção advinda da cegueira derivada da instrumentação utilizada na medida. Apenas isto!

Esta Mente Universal comporta várias dimensões ou universos. A Teoria das Cordas se aproxima canhestramente da realidade. O Universo físico que conhecemos e no qual ora existimos é apenas uma das várias dimensões existentes, a qual é constituída pelo Espaço, onde encontramos a tridimensionalidade espacial: Altura, largura e profundidade.

Além da dimensão espacial, podemos apreender também, mesmo que apenas em termos racionais, pois não conseguimos vê-la, mas tão somente observar seus efeitos, a dimensão temporal. Entretanto, existem muitas outras dimensões que não conseguimos conceber, nem mesmo conceitualmente.

O nosso grande problema (um deles) é ser o nosso pensamento linear, e o Pensamento Divino não! Que Ser é este? Não sabemos, pois para nós Ele é como um Não-Ser. Por isto mesmo não conseguimos senti-Lo objetivamente. Não possuímos senciência adequada para tanto. Ainda não! E levaremos ainda muitos milhares, talvez, milhões de anos para alcançar esse grau perceptivo para podermos relacionar com o Criador de modo objetivo: Tal como Jesus o faz!

Em resumo: A causalidade geratriz, a Causa Primaria de tudo: Encontramos naquilo a que denominamos de Deus. Um Ser que Existe Além de todas as nossas concepções!

Uma Mente que nos sustenta e mantém!

Os que conseguirem compreender isto, por mínimo seja, entenderão como os religiosos estão equivocados!

OBS: Este texto foi uma resposta a uma indagação (pergunta) a uma outra postagem realizada no Facebook.